domingo, 26 de abril de 2009

quinta-feira, 23 de abril de 2009

NESTA SEXTA DIA 24/04 NO PROJETO FORA DE HORA
ÚLTIMA APRESENTAÇÃO- NÃO PERCAM

domingo, 19 de abril de 2009

OCUPA-SE


Ocupação

Onde : ARTELARIA (av. da universidade 2642-altos)
Quando : dia 02 de maio
Horário: À partir das 9hs: Aulas gratuitas, intervenções de rua, apresentação de performaces, brêchó e mais.(programação gratuita)
À partir das 22hs: Dj Uirá dos Reis(Ingresso: R$3,00)

Porque: Existir e comemorar o aniversário de 7 anos do CEM.
Imperdivel!!!!
Quer saber mais ?
Quer participar ?


Entre em contato: -Participantes do CEM
-Comunidade do Orkut
-E-mail: cemovimentos@yahoo.com.br

Divulguem essa iniciativa.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Ou é agora ou não é mais!


Ai, já esta doendo só de tentar dar início a essa frase!

A tempos eu pensava em escrever. Já neim lembro mais do último texto que postei aqui. Bom, perciso dizer o que vem me sufocando a dias, semanas sei lá...
Não sei nem por onde começar, vai de uma vez: sinto-me estranha com relação ao grupo. É péssimo admitir isso! É péssimo estar nessa situação! O CEM tem um trabalho lindo de dança, é um trabalho que eu realmente acredito, Que eu queria permanecer, mais que infelizmente não consigo mais estar. Não da forma como era, da forma de antes. Eu mudei, o trabalho continua o mesmo, mais eu não. (Me sinto horrível de estar dizendo isso por palavras escritas e não palavras ditas. As palavras escritas podem ser arquivadas e quando relidas doem muito mais no coração do que as palavras ditas na intensidade do momento, que facilmente são perdoadas( ou não né?!) me perdoem por isso!)

Não sei dizer o que é.( Talvez seja só um período de solidão, que eu fico tentando disfarçar na minha falta "suposta" de tempo. Nessa busca desesperada em preencher os horários vagos da agenda, que me fazem não estar em nada de verdade e estar em tudo na metade, dividida, acabada, com sono, cansada, chegando atrasada... sei lá..( como dói admitir isso) ai! ai!)Estou tão confusa tentando entender esse meu estado que até parênteses dentro de parênteses eu estou colocando! (Pelo menos uma piada!)

Só sei que nada mais é igual.
Se o tempo podesse voltar! Gostaria de reviver essa semana, esses tempos, e de alguma forma muda-lo. Não quero mais estar no grupo dessa forma iresponsável que agora me acho! Não quero ter esse sentimento( de sei lá o que!) sempre que estou com as pessoas, por que eu gosto delas, e não quero estragar isso! Não quero estragar o que consegui conquistar, sendo irresponsável dessa maneira! Não quero olha-las e não me sentir bem nesse convívio, que sempre me pareceu tão bom e aconchegante! São pessoas que eu confio.

Dia três de Abril tive uma experiência indiscritível no grupo. O IndGente pra mim nunca foi tão especial. Precisava daqueles pregos. Pregos engolidos, pregos desejados.
Desejados de forma alucinante, insana. Minha Anatomia não permitiu engoli-los então vomitei...
coloquei pra fora tudo o que me aflingia, fiquei leve.

Foi poético, mágico momento de dança! Que agora nessa madrugada compartilho com vcs. Dessa minha decisão partiram muitos comentários eu sei! Algum chegaram até mim em forma de elogio, incompreendidos talvez! Não tinha refletido ainda sobre tudo isso e uma trágica discurssão aconteceu, abalou muito minhas certezas!Me tomou de tristeza! Me fiz nela. agora não consigo me recuperar. Sei lá tudo já foi resolvido, mais nada é como antes, a resolução tomou outro rumo!
PAreço cansada, tenho vergonha!

Ai.........
Gente eu não sei mais onde quero chegar, não consigo mais sintetizar meu pensamento! Socorro! A confusão me tomou! E não tenho vontade de parar de escrever!
Por favor entendam -me. O tempo! O tempo me levou! E agora sou DELE!


Sem mais pensar: TAYANA TAVARES

sábado, 11 de abril de 2009

Nulidade

Ainda tentando entender-me nos processos, como é difícil estar naquele momento, talvez como um reflexo da minha profunda incomodação do não estar das pessoas, da passividade delas meu corpo se fez igual. Estranho a música, a confusão do que eu estou fazendo aqui, de não me reconhecer naquela dança, do nu me incomodar, de tentar achar alguma proximidade nos olhos das outras almas dançantes e não conseguir, a mente mandando eu falar e eu não querendo falar, o que eu ia dizer? Prefiro o meu silêncio cheio de lágrimas, lágrimas muitas que eu ainda não chorei e não consigo pôr elas para fora. O menino pássaro que chorou em mim, a dor dele me inundou por dentro. Horas antes mesmo de entrar em cena e o público já posto, eu olhava mas não queria ver ninguém, sentir-me desnudada antes da hora. Ao menos a relação forte de aproximamento e afastamento o que causou uma tensão, além da prisão com o saco preto, a dor inerte de dentro de alguma forma tentando se expressar. É muita gente junta querendo falar de suas dores, será que a minha cabe... Na verdade eu não quero que ela caiba em algum espaço, eu quero que ela se faça presente no meu corpo, no meu olhar, na minha intenção se assim couber. Palavras que me fizeram estar diante das minhas ainda limitações, limitações essas que eu quero romper. Eu quero me sentir frágil, poder chorar em paz sem querer engolir meu choro com a pretenção de sustentar meu enorme ser nas minhas costas. Enorme não só pelo tamanho físico mas pelo tamanho da alma. Cheia de buracos, de espaços não preenchidos... E o que é a indgência proposta, pedida? O que é aquele lugar marcado que eu tanto quiz e ainda quero estar, será forma de proteção? Eu me sinto perto, minha alma perto, mas minha cabeça longe... Quero entender racionalmente, mesmo as vezes nem sendo importante. E é? E as minhas dores estão saradas? Como dançar assim? Como estar ali? Estou? [VAZIO]

Li Braga.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Os Ombros Suportam o Mundo

Os Ombros Suportam o Mundo

Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus.
Tempo de absoluta depuração.
Tempo em que não se diz mais: meu amor.
Porque o amor resultou inútil.
E os olhos não choram.
E as mãos tecem apenas o rude trabalho.
E o coração está seco.
Em vão mulheres batem à porta, não abrirás.
Ficaste sozinho, a luz apagou-se,mas na sombra teus olhos resplandecem enormes.
És todo certeza, já não sabes sofrer.
E nada esperas de teus amigos.
Pouco importa venha a velhice, que é a velhice?
Teus ombros suportam o mundo e ele não pesa mais que a mão de uma criança.
As guerras, as fomes, as discussões dentro dos edifíciosprovam apenas que a vida prosseguee nem todos se libertaram ainda.
Alguns, achando bárbaro o espetáculoprefeririam (os delicados) morrer.
Chegou um tempo em que não adianta morrer.
Chegou um tempo em que a vida é uma ordem.
A vida apenas, sem mistificação.

Carlos Drummond de Andrade


ps. primeiro texto por mim dirigido pelo CEM no I CEM -FÉRIAS no Teatro José de Alencar com Silvia Moura e Marconi Basílio.
Foi tudo!!!
Até hoje guardo em mim as minhas sensações de escavar em terra seca.

terça-feira, 7 de abril de 2009

http://img11.imageshack.us/img11/3299/imagemkuu.jpg
OCUPA-SE
Onde : ARTELARIA (av. da universidade 2642-altos)
Quando : dia 02 de maio
Horário: de 9h até............................ De madrugada.
Porque : Queremos existir e comemorar o aniversário de 7 anos do CEM.
Imperdivel!!!!
Quer saber mais ?????
Quer participar ?????
Entre em contato.

NÃO PERCAM

TERÇA SE DANÇA no SESC IRACEMA ás 20h
Dia 14 DESERDADOS e MACREMA com o CEM
e a Cia Em Dois Apresenta TINHA QUE SER
Ingressos Inteira R$ 2.00 Meia R$ 1.00
SEXTA no THEATRO JOSÉ DE ALENCAR ás 22:30
Dias 17 e 24
PROJETO FORA DE HORA - o CEM apresenta IND GENTE uma dança para a solidão
Ingressos Inteira R$ 10.00 e meia R$ 5.00

DIVULGUEM ESTAS INICIATIVAS

Desabafo...

Me sinto cansada... Calma!!! Nem se preocupem, não penso em desistir.
Mas, um cansaço se instala no meu corpo.
Tenho pensado, são 7 anos pensando sobre a vida e transformando tudo isso em dança.
Uma dança cheia de sobresaltos.
Uma dança quase impossivel.
Refletimos sobre o que nos causa inquietação, isso nos inquieta.
Entendo o porque da "alienação" vigente- é mais fácil fechar os olhos e seguir.
Pensar, refletir-nos tira do lugar, nos fazer fazer perguntas que às vezes não se seguem as respostas.
7 anos remoendo entranhas, transformando sensações que mudam no nosso corpo a cada dia, o grupo muda, as pessoas mudam, os discursos mudam, os corpos mudam.
Vejo as perguntas ganharem pequenas nuances, as dores se deslocarem de um corpo para outro, os questionamentos se calarem em um para ser refeito por outro.
Não é fácil estar em grupo, construir algo que perdure no tempo, que se faça necessário a cada dia.
Ensaiar, se preparar, aulas, aulas, discussões, desencontros, luta pela sobrevivência, criar, realizar projetos "novos", aulas, aulas,aulas, cunprir compromissos.
Não é fácil a rotina de trabalho de grupo, passamos tantas horas juntos, buscando, quantas horas de aula em 7 anos???? Quantos espetáculos realizados??? quantas apresentações feitas??? quantas pessoas já estiveram aqui??? quantas foram embora???? Quantas vezes nos estranhamos??? quantas nos encontramos????Quantos TERÇAS SE DANÇA fizemos ??? Quantos não fizemos????Em que lugares demos aula??? Quantas pessoas tocamos com nosso trabalho????Quantas vezes nos tocamos com nosso trabalho??? Quantas imagens foram produzidas???? Quantas discussões foram levantadas????
O tempo...
Não consigo responder a maioria das perguntas...
Cem Desabafo.
Cem insistência.
Cem Luta por existência.
Cem Afirmação.
Cem afastamento.
Cem Enfrentamento.
CEM DANÇA.
Por Silvia Moura

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Dança Desabafo.


Hoje eu pensei um bocado em várias coisas. Na vida -que é uma questão persistente. Nos meus sonhos - que são questões florescentes. E no meu presente - esse que a gente nunca consegue definir.

Pensei, porque vivo em uma confusão estrema, que até tento compartilhar com outrem, mas nunca dá certo. Sou impedido pela força interna do orgulho. (cá entre nós: orgulho de não querer falar que sou confuso). Mas, pomba! Eu sou e pronto. Eu me confundo com tudo ao mesmo tempo, e acabo criando uma confusão com o tempo. Como me confundo agora, e confundo a você.

Um cara chato, falando bobagem no meio de sua madrugada estúpida. - A minha madrugada, só minha. Não se meta!

Ainda na confusão, eu percebo sua normalidade. Uma confusão normal. (confuso, não?). E só aí entendo que não! Isso não acontece só comigo. É um daqueles fatos inexplicáveis que persistem em todos os seres, humanos ou não.

Somos induzidos a pensar que somos anormais. Sim! Induzidos (por uma sociedade encoberta). Mal sabem eles que nós sabemos que a Normalidade Extrema está lá, em seus corpos, imbuída de uma força talvez até maior que a que está presente em mim.

Eu alio tudo o que passo à minha pouca convivência nesse grupo especial. E alio também, às minhas faltas irresponsáveis. Não é desculpa nenhuma. Posso chamar de: Dança desabafo.

E meus questionamentos sobre a Vida, os Sonhos e o Presente se entrelaçam, e a confusão cresce. E eu percebo que adoro isso, porque me vejo crescer em alma.

É sua missão: apagar tudo que foi lido da sua memória em 5 segundos. * * * * *

Isso, junte-se a mim. Perceba-se.
Jesuíta Barbosa.