segunda-feira, 6 de abril de 2009

Dança Desabafo.


Hoje eu pensei um bocado em várias coisas. Na vida -que é uma questão persistente. Nos meus sonhos - que são questões florescentes. E no meu presente - esse que a gente nunca consegue definir.

Pensei, porque vivo em uma confusão estrema, que até tento compartilhar com outrem, mas nunca dá certo. Sou impedido pela força interna do orgulho. (cá entre nós: orgulho de não querer falar que sou confuso). Mas, pomba! Eu sou e pronto. Eu me confundo com tudo ao mesmo tempo, e acabo criando uma confusão com o tempo. Como me confundo agora, e confundo a você.

Um cara chato, falando bobagem no meio de sua madrugada estúpida. - A minha madrugada, só minha. Não se meta!

Ainda na confusão, eu percebo sua normalidade. Uma confusão normal. (confuso, não?). E só aí entendo que não! Isso não acontece só comigo. É um daqueles fatos inexplicáveis que persistem em todos os seres, humanos ou não.

Somos induzidos a pensar que somos anormais. Sim! Induzidos (por uma sociedade encoberta). Mal sabem eles que nós sabemos que a Normalidade Extrema está lá, em seus corpos, imbuída de uma força talvez até maior que a que está presente em mim.

Eu alio tudo o que passo à minha pouca convivência nesse grupo especial. E alio também, às minhas faltas irresponsáveis. Não é desculpa nenhuma. Posso chamar de: Dança desabafo.

E meus questionamentos sobre a Vida, os Sonhos e o Presente se entrelaçam, e a confusão cresce. E eu percebo que adoro isso, porque me vejo crescer em alma.

É sua missão: apagar tudo que foi lido da sua memória em 5 segundos. * * * * *

Isso, junte-se a mim. Perceba-se.
Jesuíta Barbosa.

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