É sempre bom quando estamos reunidos, sinto-me mais segura com essas pessoas.
Estamos em montagem de um novo espetáculoque chamado Deserdados, que é uma releitura de um trabalho feito pelo bailarino Hugo Bianchi no ano de 1969. E depois de muitos ensaios hoje fizemos um laboratório, partilhamos secas e fomes.
Essas são coisas difíceis de partilhar, geralmente nos defendemos muito( o tempo inteiro), e nos mostrar frágeis a outros, nos submeter ao olhar de julgamento do ser humano é complicado. Estou tão cansada, mais percisava escrever algo, deixar marcas do que aconteceuem mim. Acho que cada pessoa viveu algo único. Foi um achado, desses que quando vem resignifica nossa dança, tras os sentidos que a muito se buscava integrar a ela, e perceber isso acontecendo é maravilhoso! O corpo se modifica. É inteiro, sentimos a verdade naquele momento, em cada ponta, em cada braço, em cada contração e até no que pensamos enquanto "somos" dança. Foi um ritual, raro que acontecer. E depois dividir os sentidos, os sorrisos, as observações, os comentários de Silvia Moura tudo isso fica mais unido, nos tormnamos uma massa só. A massa da "dança possível", da "dança real". Me identifico muito com o pensamento CEM, com a Humanidade da Silvia e do trabalho dela, que é nosso, que é junto. Preciso a cada dia estar. Dançar. Descobrir verdades e sentidos. 23:48hs dia28/01/2009. Beijos pessoas e vida para todos, fomes e sedes saciadas.
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